Fazendo jus ao nome desse blog safado.

Assim, eu não tenho uma memória muito boa, aliás, ela é ruim, muito ruim mesmo. Sou daquelas que tem que fazer um puta esforço pra lembrar às 22h o que comi no almoço e se você me apresentar alguém, em 10 minutos de conversa já não lembro o nome do dito cujo e uma vez, só para vocês terem noção do perigo, escondi de mim mesma minha carteira de trabalho em casa, pois a fotinho chave de cadeia era algo digna de chantagem, e nunca mais encontrei.

Sabendo disso, nem preciso dizer que se eu tomar uma cervejinha a mais ai é que nem o meu próprio nome eu lembro mesmo. Mas assim, que fique claro que posso ter a memória declarativa de uma ameba em coma profundo, mas minha memória fotográfica é filha da puta de boa. E é ai, que os desavisados, dançam o kuduro na minha mão.

Porque todo mundo tá cansado de saber que quando a gente é bacana as pessoas se veem no direito de abusar da nossa boa vontade e assim acabam por confudir as coisas, num éam? E hoje não tô falando de hómi não, porque hómi é bom, mas não é tudo na vida. Tá, quase tudo, mas enfim…hoje tô falando de você que acha que é o dono desse puteiro, pra você que usa um sorriso falso na cara, pra você que é um puta frustrado e duas caras bagarayo.

E o que acontece com pessoas como eu é que se você me tratar mal, é bem capaz de eu nem perceber na hora, é bem possível que eu nem lembre exatamente o que aconteceu e nem o motivo, mas uma coisa é certa, da sua carinha safada eu não vou esquecer. Então você quer abusar, abusa, mas abusa direito, porque dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras e vale mesmo, vou mentir? E não é todo dia que a gente tá pra brincadeira, néam? Fica la diquinha, bebê!


Aline Abovsky



Campeonato de punheta - Um código de ética criado.

Nunca brinquei de boneca, aliás sempre achei brincadeira de menina chato bagarayo. Menina brinca de coisa besta, de fazer comida, de casinha, de fingir que é professora, de pular corda. E eu sempre que ganhava uma boneca de algum desavisado (porque minha mãe já sabia e nem se atrevia) primeiro eu picotava o cabelo da bicha e depois operava com uma tesoura. E imprestável que ela ficava, eu dava um sumiço e ninguém mais achava. E assim, eu me mandava pra rua com quem eu mais gostava, os meninos. Há!

Até os dez, onze anos eu nem camiseta usava, já que a peitola aqui começou a dar os bicos lá pelos treze. E só comecei a usar porque meus pais insistiram muito e me lembravam o tempo todo que eu era uma menina e que deveria agir como tal. Bom, vocês já devem ter percebido que essa lição eu não aprendi até hoje. De qualquer maneira, as brincadeiras dos moleques sempre foram muito mais atraentes pra mim. Eu montava uma rampa no prédio, pegava a BMX de alguém e pronto, a farra tava armada pra desespero do síndico, que com toda razão nunca foi muito com as minhas tampas. E eu era tão boa no polícia e ladrão que se eu tivesse seguido carreira, teria sido do bando do Escadinha.

Sem falar do código de ética que eles criam quando crianças nos saudosos (pra eles, claro!) campeonatos de punheta (tá bom, isso na verdade eu nunca entendi direito, mas vá lá…), na primeira trepada com a empregada gostosa do amigo e no primeiro porre de capeta. E esse código, sistas, dura pro resto da vida. Já muié, nesse quesito, é pior que feira livre, tudo bagunçado, a única fidelidade que elas criam é com a marca da calça jeans que deixa a buzanfa menos caída.

Mas sou daquelas que não nega de onde veio, nem o que é, e apesar de descer o cacete em algumas delas, de falar barbaridades para ver se elas tomam vergonha na cara e param de agir como umas vadiazinhas sem escrúpulo e neles, que se portam como uns bichos atrás de carniça, é tudo por amor. Afinal de contas, gente sensata, só briga com quem ama, num éam?

Aline Abovsky


pra quem não tem borogodó e acha que dá pra ir mesmo assim

Homens sem borogodó é mesmo um bosrogodó, néam? Sem muita noção de como se faz por ai, sem amigos conselheiros, complexados em geral são umas desgraças no que se refere à sedução. E vamos ver quem é que não vai me dar razão.
Outro dia, uma amiga me disse que um cara, sem nunca nem ter sequer curtido um post que fosse dela, manda o seguinte recado inbóquicem: "não sei como lhe perguntar isto, mas você é comprometida?".

Vém cá, me explica porque eu tô perdida, onde foi que o fulano viu alguém mandar uma destas e deste jeito? Em que novela que o galão faz isto? E se há mesmo casos na literatura de que tenham  "dado certo", durou quanto tempo? E a pessoa que diz isto, esqueceu de dizer bom dia e já quer casar? É pra assustar ou ou será mesmo que encoraja pra responder? É ou num é seducionius pura? Affee, com dois éfes e dois ês.
Mas realmente, nem sei o que é pior, se é o cara desajeitadaço ou se é o sem-bola- no-saco que eu mais odeio.

O Sem-bola-no-saco é o sujeito que vai atravessar o rio e para na lama, ele quer dizer que te ama mas só sai "oi" atrás de "oi", muito de vez em quando um "tudo bem?". Aí a relação fica rica, fica criativa, ele fala "oi",  você responde "oi" e ai sucessivamente (você pode até não responder, mas eu dou trela porque eu adoro conhecer estes seres esquisitos). Se liguem na sensualização , ecletismo e erudição da conversa:
ele - oi
eu- oi
ele - oiii
eu- oi
ele - tudo bem?
eu - tudo
ele - oieeee.......
isto é ad infinitum!

Temos também aquele que quer mostrar poder e grana, ai teve um que mandou assim pra uma amiga:
Qual seu drink favorito? Ela foi obrigada a dizer que seria o mais caro e aquele que ele pagaria, só pra não passar batido. Tem razão ela, tem que educar este povo maluco, que não tem amigo pra dar toque.
Sim, porque o problema está todo na falta de amigo, já viu quem tem amigo sincero fazer estas sem noçãozices?

Andrea Tomie

Aqui é bagunçado, mas nem tanto!

Fala se é gostoso você descobrir que aquele carinha que você paga o maior pau do planeta é uma putinha fácil que pega qualquer coisa que aparece pela frente sem o menor critério, inclindo você? Pois é…aconteceu comigo.

Quando o vi pela primeira vez, confesso que não vi nada que me chamasse muita atenção a ponto de perder mais do que 5 minutos de mera curiosidade. Achei ele meio diferente, como se tivesse um grau leve de autismo ou alguma doença daquelas que faz com que a pessoa tenha um olhar assim, meio esquisitão, fora de contexto. Ele parecia viver num mundo só dele e cercado de gente que queria chamar sua atenção a qualquer custo. E quando me falaram que todas as mulheres achavam ele O cara, juro que pensei que essas mulheres, tadinhas delas, não tinham a menor noção do que realmente era um homem que valia a pena perder uns 15 bons e saborosos minutos.

Foi quando numa certa noite, por causa de alguns amigos em comum, fui parar num lugar totalmente caótico e incrível, a casa dele. Foi ai que o caldo entornou, sistas. Tá certo que eu tinha bebido umas boas cervejas a mais, umas cachacinhas em parceria “casamigas” no bar e já não tava mais dando conta desse coração mole e vagabundo que bate aqui no meu peito safado e que eu esqueço do que é capaz.

Estávamos em várias pessoas, uma mais louca que a outra, e quando percebi, ele mudava de posição no sofá e eu notava, ele falava alguma coisa, eu respondia, ele ia buscar cerveja e meu olhar acompanhava, ele peidava e só eu sentia. Eu só tinha olhos pra ele, puerra! E foi neste exato momento bêbado que entendi todas as mulheres do mundo. Eu também achava ele O cara, aliás mais do que isso, eu achava que só existia UM cara no mundo..e esse cara era ele.

A noite passou rápido demais, eu não queria ir embora nem por um carajo e como mimada que sou, não fui. Tive uma das noites mais incríveis da minha vida. E como faço das minhas palavras, ações, pouco me importa se ele pega todo mundo, o fato é que meus olhos ainda hoje são dele e se você por algum momento achou que eu ia debandar por achar o fim da picada ele ser uma pessoa livre, se enganou, porque livre eu também sou. Chupa esse prego!


Aline Abovsky



Cada um tem o pau que lhe cabe!


Não, nós não lutamos por direitos iguais. Pode soar estranho para algumas pessoas, mas nos sentimos quase que na obrigação de lhes lembrar que nós, definitivamente, vocês gostando ou não, não somos iguais, bebês. E acho que está mais do que claro que não estamos falamos de direitos civis, políticos e blá, blá blá. Porque a gente pode ser esculachada, mas de burrinha a gente não tem nada, num éamm?

Aqui é apenas um espaço onde nós, as sistas, falamos sim o que pensamos e da forma que queremos. E temos como única intenção fazer com que algumas pessoas questionem, sem hipocria e um falso moralismo besta e retrógrado, algumas situações que temos vivido desde o século passado, através de histórias, todas elas, baseadas em fatos reais.

Falamos de mulheres que não sabem mais se posicionar em relação ao mundo e por conta disso, tem trocado seus lindos pezinhos feitos em salões de beleza pelas suas mãos que hoje são obrigadas e levantar tijolo e se defender a base da porrada, da vida. Falamos também de homens que pensam e agem da forma que o mundo tem lhes cobrado, e por conta disso nem se lembram mais o motivo de existirem. E com isso, ambos, em suas mentes alienadas, pegam táxis rumo ao fracasso.

Alguns vão nos chamar de frustradas, agressivas, outros de libertárias e loucas. Na verdade pouco importa, porque se você tem bom humor e um mínimo de massa cinzenta nessa cabecinha, vai entender o que estamos fazendo aqui. E olha, chamem-nos do que quiserem, só não nos chamem de “amore”.

E lembrem-se que aqui não se levanta bandeira nenhuma. Nem dos machinhos à beira de um ataque de nervos, por serem incapazes de honrar o que tem no meio das pernas, nem de supostas feministas lésbicas, ou não, super bem resolvidas, que sonham honrar aquilo que não tem, um pau pra poder bater na mesa.

Aline Abovsky


Cutuque de cu que é rola

Facebook realmente é coisa muito engraçada, tem de tudo, de todas as cores e tamanhos, tímidos e extrovertidos, dramáticos, histéricos, enfim, tá cheio de ser humano, tens uns até que parecem mais planta, mas enfim, num vem ao caso aqui. Mesmo em se tratando daqueles que buscam se esconder atrás de posts do tipo: academia, fuiiiiiiiiii!; bom dia a todossssssss!; sou felizzzzzzzzz!

Estes também são engraçados porque na tentativa de serem "normais" e "iguais" mostram o lado menos criativo do ser e querendo atrair, acabam causando repulsa. Mas além de insossos, eles são persistentes, assim que pra você que fica passada com tanto poder criativo, fique tranquila pois eles vão passar a vida toda postando as mesmas frases geniais e inspiradoras, afinal eles querem se aproximar , num éam?

Costumam ser os mesmos que têm a genial ideia de "cutucar". Sim, já que o cutuque é "inimputável", o sujeito acha que por ele não querer dizer muita coisa, vai poder cutucar o outro sem ser culpado de "estar afim" do cutado em questão. Mas então, explica pra moi, já que eu sou burrinha, pra que diachos cutucou? Não, você não será culpado de estar afim de mim, você só será culpado pela sua falta de jeito e de culhão, mais nada.

E é aí que surge a incógnita, por que raios alguém inventou o cutuque do facebook? Só pra constranger o cutucante ou será  um plano pra desmarcarar os sem-bola no saco que se escondem entre nós? Come já dizia De Gaulle : "ce n'est pas sérieux celui qui cutuque!"

Andrea Tomie

Companheiros da USP, estamos com vocês!!

Por um Cearé livre e sem ações da PM, que é feia e boba, no Campus!


Sou simpática, não estou te dando a bunda!

Este post é pra você, homem,  que tem algum tipo de problema mental ou de conexão entre os neurônios, já torrados pelo uso de qualquer substância ilegal, e por esse motivo tem dificuldade de entender algumas cosinhas básicas de comunicação. Mas não fique aflito, pois tentarei ser o mais objetiva possível para que o que resta de massa cinzenta nessa sua cabeça de mierda não seja desperdiçado.

Pra início de conversa é preciso que você se lembre que todos nós falamos a MESMA língua, ou seja, as palavras tem o mesmo peso e significado. Por exemplo: cadeira é cadeira, playstation é playstation, pinga é pinga e não, por mais extraordinário que possa te parecer, também é não! Olha que coisa mais IN-CRÍ-VEL!!

Compreendendo este ponto simples, se você não é um asno total e absoluto, vai perceber que quando você chegou, sem o menor talento do approach (e este pode ser o motivo de tudo!), naquela mina gata da balada e ela disse que NÃO queria dançar com você, ou que ela NÃO queria beber uns bons drink em sua companhia, é que ela, definitivamente, NÃO estava afim de perder o precioso tempo dela com uma besta quadrada como você!

E se ela, a princípio, sorriu e foi simpática, puxe na sua memória que sua mãe deve ter te ensinado também uma coisa chamada gentileza, e isso NÃO significa de forma alguma que ela queria dar a bunda pra você! Mesmo porque, bobinho, ninguém da a bunda sorrindo pra qualquer estranho assim de cara, num éam?

Eu sei que agora você deve estar se sentindo um pouco estranho, afinal de contas todos os seus amigos, tenho certeza, te falaram o contrário. Mas lembre-se que seus amigos são tão acéfalos quanto você! E ao invés de usar o resto da massa cinzenta citada acima, lembra? Estão usando a cabeça mais acéfala ainda, que é a de baixo! E essa, meu querido, além de acéfala e dura de engolir.


Aline Abovsky


Tá na lama? Afoga o porco.

Todos já devem ter percebido que este blog aqui de santo não tem nada. E por isso já vou avisando que frescura e viadagem não fazem parte do meu estilo de ser, de pensar e escrever, ou seja, não sei fazer poesia e que se foda..aliás..."estilo de ser" é uma forma bem fresca de expressão, num éam?

Bom, ele se mostrava um cara bacana, falava bem, era alto, gostoso, tinha uma pegada forte e ainda por cima hablava um espanhol tesudo. E eu como estava saindo de um namoro absurdamente fracassado, visto que fui a corna mais desavisada do globo terretre, sim, porque o coisa não só me namorava como enrolava uma outra há 10 anos e ainda por cima pegava todas as minas da academia onde eu treinava. Olha que bom!!

Então, vocês devem estar pensando que encontrar o cara bonitão foi a melhor coisa que poderia me acontecer, né? Pois bem..não foi. E a desgraça começou no dia em que percebi que não é que ele falava bem, ele falava muito, falava bagarayo! E o espanhol tesudo tinha se trasnformado numa lamúria que nem a Celine Dion aguentaria. E como aqui é bagunçado, mas nem tanto, com uma semana de namoro eu já tava com vontade de costurar a boca dele com fio de nylon e mandar ele via sedex, porque vai mais rápido, pra puta que o pariu.

Mas minhas amigas sempre disseram que eu deveria ser mais tolerante, então achei que seria uma ótima oportunidade de mostrar a elas o quanto eu estava evoluindo e resolvi me fazer de surda. Foi quando um belo dia, enquanto eu lavava a louça, percebi que ele estava sentado na frente da TV num silêncio que não era comum. Fiquei preocupada, porque achei que ele tinha tido um derrame que tivesse paralisado a boca e me aproximei. Foi quando vi que ele chorava discretamente.

Assustada, porque me assusto com homem que chora e já sem muita paciência, porque eu não tenho mesmo, vou mentir? Perguntei qual era o motivo de tanta emoção, foi quando ele disse que o filme era um dos mais lindos que ele já tinha visto. Quando olhei pra TV e vi um porco falante, tive vontade de afogar ele na lama junto com porco e me dei conta, mais uma vez, de que pra estar comigo não dá mesmo pra ser qualquer um. Tem que no mínimo ter duas bolas no saco.


Aline Abovsky




Saudosa Lacraia!

O processo demora alguns poucos segundos e se você consegue amarrar o sapato sozinha vai tirar de letra essa lição. Então vamos lá, tente imitar uma mulher desmaiando. Interprete mesmo, porque só assim você vai entender o que eu tô querendo dizer. Tentou? Então, essa é a cara que todas as mulheres fazem nos programas de TV que passam de madrugada. Nunca vi tanto programa de muié pelada ou quase, como ultimamente. 

Tem de vários tipos. Desde programa que une bestas quadradas semi nuas falando de suas experiências sexuais com o cachorro do vizinho, um chiuaua, até um outro que junta uma pá de caminhoneiro com cara de MC´s, pra ver três mulheres dançando juntas, o que sempre me faz lembrar da saudosa Lacraia. E mesmo a Lacraia era mais sensual do que ver uma mina miando, lambendo leite derramado pela outra no próprio pé com joanete.

Pois bem, depois de ver tudo isso e ter vontade de me atirar do 13º andar com um sutiã amarrado no pescoço, fiquei pensando em como essa mulherada é burra. Porque é esse tipo de vaca que vem depois com um discursinho mobral dizer que os moçoilos não respeitam as mulheres e que não querem saber de compromisso e sim, apenas da bucetex depilada a laser delas e seus peitões de silico, modelo última gerção Dr. Rey.

Minhas filhas, prestenção, vocês ao invés de beber a cerveja "casamigas", preferem sentar na garrafa, porrãm!  E o que mais vocês tem mostrado além de uma grande habilidade pra dançar o créu velocidade 35? NÃOOO, não respodam pelo amor de Deus!

Aline Abovsky