Não, nós não lutamos por direitos iguais. Pode
soar estranho para algumas pessoas, mas nos sentimos quase que na obrigação de
lhes lembrar que nós, definitivamente, vocês gostando ou não, não somos iguais, bebês. E acho que está mais do que claro que não estamos falamos de direitos civis, políticos e blá, blá blá. Porque a gente
pode ser esculachada, mas de burrinha a gente não tem nada, num éamm?
Aqui é apenas um espaço onde nós, as sistas, falamos sim o
que pensamos e da forma que queremos. E temos como única intenção fazer com que
algumas pessoas questionem, sem hipocria e um falso moralismo besta e retrógrado,
algumas situações que temos vivido desde o século passado, através de
histórias, todas elas, baseadas em fatos reais.
Falamos de mulheres que não sabem mais se posicionar em
relação ao mundo e por conta disso, tem trocado seus lindos pezinhos feitos em
salões de beleza pelas suas mãos que hoje são obrigadas e levantar tijolo e se
defender a base da porrada, da vida. Falamos também de homens que pensam e agem
da forma que o mundo tem lhes cobrado, e por conta disso nem se lembram mais o motivo
de existirem. E com isso, ambos, em suas mentes alienadas, pegam táxis rumo ao
fracasso.
Alguns vão nos chamar de frustradas, agressivas, outros de
libertárias e loucas. Na verdade pouco importa, porque se você tem bom humor e
um mínimo de massa cinzenta nessa cabecinha, vai entender o que estamos fazendo
aqui. E olha, chamem-nos do que quiserem, só não nos chamem de “amore”.
E lembrem-se que aqui não se levanta bandeira nenhuma. Nem
dos machinhos à beira de um ataque de nervos, por serem incapazes de honrar o
que tem no meio das pernas, nem de supostas feministas lésbicas, ou não, super
bem resolvidas, que sonham honrar aquilo que não tem, um pau pra poder bater na mesa.
Aline Abovsky
Aline Abovsky
3 comentários:
Perfeito! Vá rotular o caraleo. Até pq quem rotula, limita (se) e se há algo que não somos é limitadas, pelo contrário, não somos hipócritas e vamos dominar el mundo! rs
dina larissa, vc sempre me surpreendendo, puxou a mamãe!
Sumemo. E viva o infinito feminino. E tenho dito!
Postar um comentário